domingo, 29 de abril de 2012
velharias
Para dar uma idéia de quem são os artistas envolvidos no projeto e qual seu background, posto aqui 3 vídeos.
João de Ricardo
Otávio Donasci
Pedro Harres
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Novo Membro da Equipe!
E o projeto EgoMáquina tem mais um colaborador, responsável pelo funcionamento da parte de software e interatividade do sistema.
Stan Molina, com formação em filosofia na USP, extensos conhecimentos de Java e vontade de participar de um projeto criativo inusitado, irá desenvolver a lógica por traz dos vídeos, botões e sensores da EgoMáquina.
Stan Molina, com formação em filosofia na USP, extensos conhecimentos de Java e vontade de participar de um projeto criativo inusitado, irá desenvolver a lógica por traz dos vídeos, botões e sensores da EgoMáquina.
terça-feira, 24 de abril de 2012
1o teste de vídeo
E hoje, após uma agradável noite de conversas, vinhos, degustação de frutas, idéias e imagens, eu e o João amadurecemos um pouco mais o que queremos nos rostos das pessoas que darão recheio à EGOMAQUINA.
Sentimos cada vez mais que o texto é um ponto de partida, o que queremos é chegar num estado de consciência com essas pessoas de onde as perguntas fluam insuspeitas e livres.
Segue aqui um experimento que fizemos com meu telefone.
Pedro Harres
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Estrutura de vigas da EgoMaquina
Recentemente, fui de Porto Alegre a SP para visitar Otávio Donasci e ver o que ele já havia construído da EgoMáquina.
Ele me recebeu amavelmente. Sua casa parecia um labirinto, com escadas indo para todos lados, caixas e aparelhos antigos empilhados. Uma espécie da Castelo Rá-Tim-Bum freak das videocriaturas. Um verdadeiro laboratório artístico.
Confesso que fiquei bastante emocionado quando vi a obra em construção e parei no meio das vigas metálicas já erguidas.
Curiosamente, o espaço está sendo utilizado para meditações enquanto a montagem da máquina progride.
Segue um vídeo que fiz com meu telefone no local.
Ele me recebeu amavelmente. Sua casa parecia um labirinto, com escadas indo para todos lados, caixas e aparelhos antigos empilhados. Uma espécie da Castelo Rá-Tim-Bum freak das videocriaturas. Um verdadeiro laboratório artístico.
Confesso que fiquei bastante emocionado quando vi a obra em construção e parei no meio das vigas metálicas já erguidas.
Curiosamente, o espaço está sendo utilizado para meditações enquanto a montagem da máquina progride.
Segue um vídeo que fiz com meu telefone no local.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Texto Funarte 02
Segue aqui o que foi escrito para a sessão "Produto ou Resultado Final do projeto"
Um aparelho não muito grande, uma
estrutura ligeiramente parecida com uma velha máquina de fliperama.
No entanto, ao invés de uma única tela, vários tubos catódicos
antigos estão ligados por uma fiação a mostra. Esses tubos não
possuem cor e estão dispostos de forma a cercar o indivíduo. Há
uma fenda para inserir a ficha e um joystick em forma de revolver
plástico. O dispositivo é destinado a uma única pessoa por vez.
Enquanto vazio, belos rostos aparecem em algumas das telas. Entrando
e saindo da escuridão, eles esboçam sorrisos, ora convidativos ora
maliciosos. Um pequeno letreiro piscante de “insert coin” também
está lá. Quando o alguém se senta na máquina, uma face demonstra
uma excitação um pouco maior que as anteriores.
No momento em que a ficha é
inserida no aparelho, os diversos rostos começam a surgir e sumir
rapidamente, proferindo incessantes perguntas numa velocidade
surpreendente. O som das perguntas e olhares sempre se direcionam a
pessoa. Ela possui um revolver a disposição, e disparando na
direção das telas pode desligar algumas pessoas/perguntas, mas
novas surgirão a cada tiro. Na medida em que o texto progride, a
velocidade aumenta e as perguntas começam a ser proferidas por mais
de um rosto ao mesmo tempo.
Para o espectador/jogador não há
pontuação, apenas a opção de eliminar as perguntas/rostos ou
ouvir até o fim da torrente de palavras e olhares. Se ele ganha ou
perde atirando cabe a ele mesmo julgar. Caso ele se levante da
cadeira antes do final do processo, um rosto profere as duas últimas
perguntas do texto em volume mais alto (“Esse silêncio? Não te
incomoda?”). Caso ele fique até o fim, seu próprio rosto aparece
em todas as telas; se atirar todas apagam.
Após dois minutos a máquina
reinicia.
Texto Funarte 01
Para o bem e para o mal, publicarei aqui também os textos que foram redigidos para o REDE ARTES VISUAIS FUNARTE na fase de projeto. Fazer isso não visa fornecer uma chave de interpretação una para nossa amada geringonça, ou explicá-la. Mas expor parte do nosso pensamento inicial da obra, mantendo nosso processo o mais aberto possível. Foi mais ou menos daqui que ela partiu, sabe-se lá onde chegará. Se ficar de pé e ligar eu já meu dou por quase feliz.
EgoMaquina é uma
videoinstalação interativa projetada para um usuário por vez. Ela
busca levar questionamentos de ordem pessoal para o universo antes
impessoal da interface do videogame, porém de uma forma agressiva.
Isso ocorre a partir da adaptação de um texto teatral contundente
(todo composto de perguntas dirigidas ao público) para a interface
de uma máquina de múltiplas telas com rostos de atores e um
joystick na forma de pistola.
Após a inserção de uma ficha de
fliperama, a máquina produz uma espécie de jogo onde diversos
rostos surgem nas telas e dirigem perguntas ríspidas ao usuário
sobre sua posição frente ao mundo. Esse, pode interagir com a
máquina através da pistola e silenciar os inquisidores atirando nas
telas que se apagam temporariamente.
O projeto reúne, no âmbito da
videoinstalação, elementos de três linguagens distintas. Do cinema
tomamos o primeiro-plano, enquadramento clássico, valorizando o
rosto do ator e intensificador da carga emocional da figura cênica.
Do teatro tomamos não apenas o texto com o qual o público vai ser
confrontado e o ferramental teórico para a direção dos atores, mas
também a própria capacidade de interpelação direta do público
através do contato visual olho-no-olho. Do videogame tomamos sua
interface individualizante e seu hardware, que não apenas exige do
público uma atenção singular, mas também permite uma co-criação
lúdica do que nas telas lhe é apresentado como consequência de
suas escolhas.
A máquina em questão visa inverter
o vetor imersivo que opera tanto no cinema como nos videogames. Ao
invés do espectador encontrar um escape para um universo ficcional
no qual sua identidade original é suspensa, a Egomáquina invade o
mundo externo do usuário, lhe dirige perguntas pessoais e
agressivas, como se ela mesma fosse um indivíduo ou uma
multiplicidade deles. O obriga a se posicionar frente a isso como o
indivíduo que ele de fato é. Não há papel a ser assumido, a não
ser o de si mesmo frente aqueles rostos e interrogações, tudo isso
com um joystick/arma já na mão. De forma que não somente seus
disparos, mas até mesmo sua omissão já é uma escolha.
VIGAS
Finalmente algo em tamanho natural!
Ainda não fechamos se vai ser esse fomato ou essas vigas, segue como possibilidade.
A mais concreta delas.
Ainda não fechamos se vai ser esse fomato ou essas vigas, segue como possibilidade.
A mais concreta delas.
Palitex
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